“What have I become, my sweetest friend?
Everyone I know goes away
In the end.”
“O
que eu me tornei, minha mais doce amiga?
Todos que eu conheço vão embora
No final.”
Ninguém
sabia onde a garota passou a aula. Na hora do intervalo, Akira, Miwa e Takanori
foram procurá-la. Eles mesmos até entraram no banheiro feminino para ver se a
garota estava lá, mas nada de Yoko. Procuraram por todos os cantos, menos um.
Menos um onde achavam que ela nunca chegaria perto. Cada um fora para um lado,
separaram-se em busca da Hashirama. Então, Takanori decidira ir onde pensava
que a garota nunca chegaria perto, precisava ter certeza daquilo tudo.
Se
aproximou da parte de trás da escola, após atravessar um grande gramado. Era no
fundo, atrás do pavilhão esquecido da escola. Havia um portão e um muro lá, não
tão altos, mas que separavam aquela parte bonita de uma outra realidade. Passou
pelo portãozinho e passou pelo estreito “corredor” feito de dois muros altos. E
logo estava em um campo grande e aberto, com algumas mesas grandes e bancos. Um
cheiro forte de drogas e bebidas se instalava no local. Ali era usado pelos
drogados da escola, mas a diretora nunca importou-se realmente em vistoriar
aquele local, nem imaginava que alunos estivessem ali.
E logo
o Takanori avistou Yoko. Conversava com um garoto, seu nome era Miyavi e
supostamente era do primeiro ano. Ninguém nunca soubera ao certo, já que desde
o primeiro dia de aula nunca pusera os pés na sala. A Hashirama fumava algo, e
ao lado de seu corpo, uma garrafa de whisky pela metade. O Matsumoto passou as
mãos pelos cabelos, desesperado. Logo foi para um canto mais afastado e pegou
seu celular, discando o número de Reita.
–
Akira? É o Takanori. Encontrei Yoko. – Disse baixo, e encostou-se em uma
árvore. – Mas vou precisar da sua ajuda...
– Ah,
me poupe Takanori! – Resmungou o de faixa no celular. – Vai me dizer que ela
chutou suas bolas? Anão!
– Não!
– Revirou os olhos. – Mas tem muita gente por aqui, se eu tentar levar ela de
volta eu com certeza apanho. – Explicou, olhando para os lados.
–
Takanori, onde você se enfiou que achou ela? – Akira disse, irritando. – Andei
por toda a escola e não achei vocês!
– Eu,
teimoso, vim ver aqui onde aquele ex-namorado da Aika fica, o tal de Miyavi. –
Explicou, lançando seu olhar para o homem. – E encontrei Yoko. Aqui atrás.
– Dois
minutos e eu to aí! – E logo depois, o loiro desligou o celular.
E
talvez tenha sido menos de dois minutos e Akira já estava ali. Andou rápido até
Takanori e então todos – ou quase todos – pareceram notar os dois ali. A
maioria tinha medo do Suzuki, então, desviaram o olhar, mas os outros
sustentavam intensamente o olhar, como se fossem matar os dois. Takanori
respirou fundo e olhou para Akira por curtos segundos, logo tornando o olhar
para Miyavi e Yoko.
– Será
que é uma boa ideia fazermos isso? – Questionou o baixinho, passando as mãos
nos cabelos.
– É a
Yoko, Takanori! – Akira deu-lhe um tapa fraco na nuca. – Vamos logo e para de
choramingar.
Foram
até lá, e pararam. Miyavi olhou-os, pegando o cigarro da boca da Hashirama e
colocando na sua. Em seguida, apanhou a garrafa de whisky e estendeu em direção
á eles, como se lhes oferecesse a bebida. Akira recusou, com um olhar severo.
Pareciam conversar em silêncio. Olhou para Yoko, e respirou fundo, enquanto o
Matsumoto apenas observava, em total silêncio.
– A
garota. – Disse, ríspido e sem se preocupar em ser educado. Miyavi levantou-se
com Yoko.
– Por
que vieram atrás de mim? São minhas babás, por acaso? – Ditou, revirando os
bonitos olhos negros. Logo alguns amigos de Miyavi se aproximaram.
– Ela
não parece querer ir! – Disse um dos homens. – Azar o de vocês, né?
– Saiam
daqui e me deixe curtir. Irei agradecer por isso. – Disse Miyavi em um tom
asqueroso. Takanori sabia muito bem o que ele queria; sexo.
–
Faremos um acordo, então. – O Matsumoto tomou a frente. – Nós sairemos, apenas
se vocês nos matarem. Caso contrário, levaremos Yoko.
–
Olha... A florzinha tomou atitude! – Gritou um dos homens e riram. – Fechado
então. Vai se arrepender, Matsumoto.
–
Akira, Takanori! – Miwa chegou, resmungando baixinho e pondo-se perto deles. –
Já se metendo em encr... – Interrompeu-se, vendo Yoko.
– Cala
a boca e ajuda! – Resmungou o Takanori.
Logo
um dos homens chutou o baixinho, que
fechou um dos olhos. Yoko queria ajudá-lo, mas Miyavi segurava a mesma
fortemente pelos ombros. Dois deles seguraram o baixinho, um por cada braço e
um terceiro deu-lhe um forte soco no estomago e outro no rosto. Já Miwa teve os
lindos e negros cabelos pegos e puxados com força, foi deitado no chão e o
homem dera-lhe vários socos na face, que a essa altura, já sangrava. Akira
chutou o homem que tentou se aproximar de si, e roubou o bastão de baseboll do
outro, era de aço. Acertou-lhe as costas com força, e assim que o homem caiu,
chutou-o.
Dolorido,
o homem nem ousara mexer-se, então o de faixa virou-se e acertou com o bastão
no braço do outro, que resmungou de dor. Em seguida, socou-lhe a face. Em
troca, recebera dois socos diretamente no rosto. Abaixou-se e deu uma rasteira
no que lhe bateu, e este caiu no chão, batendo a cabeça com certa força.
Miwa já
havia deixado o homem caído e ensanguentado no chão, mas Takanori... Este
estava deitado no chão, com roupas e rosto sangrando. Um dos garotos chutou-lhe
o rosto e em seguida o estomago. Cuspiu sangue. Yoko debateu-se, mas Miyavi não
soltou a mesma. E nem iria soltar enquanto o acordo não fosse cumprido. Pegou a
garota e deu-lhe um fraco tapa nas coxas, levantou um pouco a saia do uniforma
da mesma e começou a afastar a calcinha. Abriu sua calça e retirou seu membro
para fora e sem esperar, penetrou na garota.
O
Matsumoto estava caído ao chão, sangrando, mas assim que viu a cena,
desesperou-se. Enquanto seus amigos brigavam com os outros, ele levantou-se com
certa dificuldade. A essa altura, já tinha uma roda envolta deles. Enfurecido,
ele bruscamente puxou Miyavi e afastou Yoko dele. E sem pensar, segurou nos
cabelos do homem e com uma força incrível – que muitos pensavam não habitar o
corpinho pequeno – Takanori simplesmente bateu com força o rosto de Miyavi na
beira da mesa que havia ali. Desferiu-lhe alguns chutes e depois bateu o rosto
dele contra uma das árvores, e largou-o ali.
– Takanori,
vamos. – Disse Akira, respirando fundo. Miwa pegou Yoko pelo braço e começaram
a andar.
– Droga
Yoko, tava pensando o que? – Miwa resmungou, quando chegaram em outro local,
escondido, no jardim. – Você sabe onde e com o que se meteu?
– Sei! –
Confirmou, vendo Takanori levantar-se, irritado. – O que foi?
– Ainda
pergunta o que foi, caralho? – Gritou, enfurecido. – Olha o estado da minha
camisa! – Saiu dali, apressado.
Foi até
o banheiro, e retirou a camisa, colocando-a em baixo da torneira. Respirou
fundo, enquanto tentava tirar as manchas de sangue da camisa branca. Logo três
garotos entraram no banheiro. Um deles empurrou com força a cabeça do pequeno
em direção ao grande espelho. Arfou de dor, enquanto o espelho se quebrava e
cortava sua testa de leve. Em seguida, pegaram-no pelos braços, e o terceiro
socou-lhe diversas vezes, até ter certeza de que o menor estaria bem
debilitado, e saíram, deixando-o atirado no chão.
Irritado
com a demora do amigo, Akira levantou-se e seguiu até o banheiro, assustando-se
ao ver o estado do Matsumoto, pegou o mesmo e apoiou-o em seu ombro, mesmo sem
camisa. Desligou a torneira e seguiu para fora, com ele apoiado em si. Como era
horário de aula, não havia ninguém nos corredores, o que permitiu que ele
chegassem até Miwa e Yoko.
– O que
aconteceu? – A menina perguntou, e ajudou, apoiando o corpo de Takanori em seu
ombro para ajudar.
– Não
sei, encontrei ele assim no banheiro! – Disse o loiro e olhou para Miwa. – Só
pode ter sido o grupo de Miyavi!
–
Porra! – Miwa respirou fundo, tentando manter a calma. – Vou matar eles!
Notas finais:
Capitulo mais - totalmente - focado em Yoko. Logo focarei mais nas outras. <33
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